terça-feira, 5 de julho de 2011

DIÁLOGOS ENTRE LÁGRIMAS DE SABRINA SATO E JUAN CASTERO

Há um pouco mais de um mês, no dia 29 de maio, alguém postou em um blog esta poesia...

Olho pela janela do meu quarto e anseio por felicidade, por desejo de você...onde errei? onde mudei o caminho da minha estrada.

O dia está cinza, mas as arvores continuam verdes,

preciso tanto achar o meu caminho, mas não sei como ir...

Vejo os carros passarem e me pergunto,

onde eles irão?

a praça é lúdica, linda,

sinto falta de quase tudo e ao mesmo tempo de nada.

Preciso encontrar o meu caminho,

meu coração anseia por felicidade,

mas onde encontra- lá...

preciso decidir rápido, o tempo não espera.

Ouço a música e meu coração se conforta,

preciso escrever rápido os sentimentos borbulham

chegam a ficar desconexos,

quase não consigo organizá-los para escrever.

A tarde é linda em Londres...

As lágrimas soltam dos meus olhos,

eu tento não chorar, mas não consigo, estou só...

Replica...

Olhar pela janela pode nos despertar muitos sentimentos,

Pode nos transladar mentalmente a incertezas, realizações, medos e sonhos.

Quando você olhou pela janela,

Você se deparou com o anseio da felicidade.

Ora, questionara onde errara,

Em qeu momento se desviara do caminho.

Será mesmo que você se desviou do caminho?

Será que a felicidade não lhe abordou?

Ser feliz por acaso não é saber aproveitar o “tempo” que se tem na estrada,

sem abandonar os objetivos e sonhos presentes enquanto não os conquista?

Digo que a felicidade não é um momento constante,

Mas circunstancias de conquistas que normalmente coincidem

Com o alcance de algum empreendimento pessoal

Por mais simples ou complexos quer sejam.

Quanto ao desvio do caminho, gosto de ver isso por outro anglo,

Gosto de dizer “traçar outro caminho”, uma nova rota,

Que faz com que olhemos de outra forma,

E utilizemos outras estratégias para esta nova caminhada.

E a dúvida que nos confronta,

é natural em virtude do novo, do incerto e duvidoso.

Se foi o melhor caminho, só o saberemos na chegada.

Quanto o cinza do dia em que fizeste menção,

Este por sua vez, reflete outro tipo de beleza,

Pois cada expressão da natureza tem sua peculiaridade.

O verde e flores da primavera,

As chuvas violetas e abruptas ou leves e sutis do verão.

Tudo é belo, inclusive a dor de algumas passagens de nossa vida.

Esta é a dinamicidade da vida,

Que contempla vários tipos de beleza!

Queria continuar, mas tenho pouco tempo...

Queria apenas dissertar que a vida é uma trama indescritível.

Somos compelidos sempre à felicidade.

Quando nos recusamos a trilhar um caminho

outro surge e um novo caminho é traçado

para que retornemos à nossa rota

ainda que os sonhos mudem, as aspirações alterem,

e o tempo diminua.

Termino fazendo menção as lágrimas,

Citando meu favorito autor, Exupéry, que dizia:

“Se tu choras por ter perdido o sol, as lágrimas te impedirão de ver as estrelas.”

Isso, por um lado... Mas por outro,

em todas as lágrimas há sempre uma esperança.

E como dizem os judeus, estas lágrimas tem o poder de derreter gelo

e aquecer corações,

além de nos unir nesta poesia que teceste,

e fora mentora desta que nascera.

Parabéns e muitas felicidades!

Petrópolis, 6 de julho de 2011

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