sábado, 28 de março de 2009
A VIDA...
Depois de escrever sobre " A injustiça da morte", resolvi escrever sobre " A injustiça da vida", essa de repente seja a mas injusta, a mas dolorida.
Com certeza quantas pessoas renegam esse grande dom que Deus nos concedeu, que é o dom da vida e assim diz a biblia, que Ele nos fez para sermos felizes...
Quando olhamos para dentro de nos mesmos, verificamos quanta dificuldade temos para vivermos esta felicidade, e que os obstaculos que surgem nos transformam e vai criando feridas profundas.
E como tornar-se uma pessoa feliz de bem com a vida?...
Tentar mudar ao nosso redor o Mundo ou as pessoas? Procuro com grande ansiedade a felicidade, não sei se vou conseguir, mas a cada amanhecer de um novo dia, espero que ela venha e transforme tudo para que eu tenho essa grande dadiva que é a FELICIDADE...
Autoria: Sabrina Sabba
Manhã de sábado, 28 de março de 2009. Há dez anos atrás, contava eu com recém completado 17 anos de idade, autor de muitas experiências vividas e de outras que nem imaginava vivenciá-las, foi quando escutei a primeira vez no ônibus indo do interior do Rio de Janeiro para São Paulo uma pergunta interessantíssima que uma moça fez a sua amiga:
“Quantos tipos de amor existem?”
Eu, meio sonolento, despertei e fiquei ansioso por escutar uma resposta que demarcaria a capacidade racional daquela jovem, que sem titubear respondeu:
“Para mim existem 7 bilhões de tipos de amor!”
Ora, era a resposta que eu não esperava escutar. Eu esperava que ela nas melhores hipóteses demonstrasse conhecimento de grego (que eu já tinha, diga-se de passagem...rsrsr) e respondesse quais os 3, 4 ou 5 tipos de amor que existiam para os gregos. Ou que na pior das hipóteses, elencasse ao menos o amor passional ou o amor de amizade ou coisa do gênero..., mas não! Disse haver 7 bilhões de amores, pautando-se claro no número da população mundial da época.
Porque narro-lhes este fato? Digo que precisava dele para responder a pergunta que uma jovem que me fez e faz refletir a 10 anos seu sentido, não só refletir, mas experimentar,que é a amizade...
Chega de teorias, vamos para o lado prático da coisa...há alguns anos, precisei ler algumas obras de Exupery e fiquei estonteante com a sensibilidade que o conhecido autor do “Pequeno Príncipe” descrevia as feridas da condição humana. Numa das obras, Terra dos Homens, encontrei a seguinte frase “ Felicidade! É inútil buscá-la em qualquer outro lugar que não seja no calor das relações humanas... Só um bom amigo pode levar-nos pela mão e nos libertar”. Que tato para conseguir vislumbrar as vertendes da amizade. Como já descrevemos, a amizade nasce unicamente da reciprocidade, e pode-se corromper a partir do momento a queremos tratá-la como posse até o momento que criamos expectativas de um benefício que a mesma pode nos dar. Fazendo ainda menção a citada obra, EXupery ilustra esta realidade dizendo "Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer."
A Injustiça da Morte
Meu caro parceiro de utopias,o tema é deveras abrangente...rsrsrs
Bem, vamos ao trabalho! Quando você escolheu esse tema, tentei fazer algum paralelo do que você pensava, mas enfim como já dito, nada de imaginar os “porquês”.
Este tema, me remeteu a muito anos atrás, na ocasião da morte de meus irmãos, acho que ali ficou gravado em minha mente, como era injusta a morte, pois estava levando consigo os mas jovens de minha família. Vi o sofrimento de minha mãe, e eu pensava, o que posso fazer? Sentia-me tão impotente diante daquele quadro que me levava a querer fugir dali. Mas, ao contrário, queria abraçá-la e conforta-lá, queria amenizar seu sifrimento, mas também queria que amenizassem o meu, o mesmo que carrego até hoje com aquelas cenas.
Os anos se passaram e muitos entes queridos se foram, nao sei se conseguirei ver com outros olhos a injustiça da morte, mas os anos, o amadurecimento, tudo isso me fizeram mas forte, mas ainda assim, quando perco alguém querido, vejo, que me sinto uma menina de 8 anos, com os mesmos medos e o terrível pavor da morte...
Autoria: Sabrina Sabba